
Nome oficial | Polónia, República da Polónia, RP |
Área | Total: 312 679 km² Água: 3,07% |
População | 38,496 milhões |
Língua oficial | Polaco |
Capital | Varsóvia |
Divisão administrativa | A Polónia está dividida em 16 províncias: Grande Polónia (Wielkopolskie), Cujávia-Pomerânia (Kujawsko-pomorskie), Pequena Polónia (Małopolskie), Łódź (łódzkie), Baixa Silésia (Dolnośląskie), Lublin (Lubelskie), Lubúsquia (Lubuskie), Mazóvia (Mazowieckie), Opole (opolskie), Podláquia (Podlaskie), Pomerânia (Pomorskie), Silésia (śląskie), Subcarpácia (Podkarpackie) , Santa Cruz (świętokrzyskie) , Vármia-Masúria (Warmińsko-mazurskie), Pomerânia Ocidental (Zachodniopomorskie). Estas províncias dividem-se em 380 condados (powiats) e 2478 municípios. |
Localização | A Polónia situa‐se na Europa Central, entre o Mar Báltico a nordeste, o rio Oder a Sul e o rio Bug a leste. |
Clima | O clima é temperado, alternando entre o marítimo e continental. Em Varsóvia a temperatura máxima média ronda os 20º, enquanto no Inverno a temperatura mínima média é ligeiramente inferior a 0º. |
Fuso horário | Horário da Europa Central: CET (UTC+1) CET (UTC+2) |
Países fronteiriços | A Polónia faz fronteira a oeste com a Alemanha, a sul com a República Checa e Eslováquia, a leste com a Ucrânia, a norte pela região de Caliningrado (Rússia) e a nordeste com a Lituânia. |
Montanhas | Rysy nas montanhas Tatra (2499 m) Babia Góra nos Beskids (1725 m) Śnieżka nas montanhas Sudetas (1602 m) |
Rios mais importantes | Vistula (1047km) Oder (854 km, na Polónia 74 km) Warta (808 km) Bug (722 km, na Polónia 587 km) |
Maiores lagos | Śniardwy (113,8 km²) Mamry (104,4 km²) Łebsko (71,4 km²) Dąbie (56,06 km²) |
Recursos minerais | Hulha, lignite, enxofre, sal-gema, minério de cobre, prata, zinco, chumbo, calcários, arenitos, margas, vidraceiro, argila cerâmica, gás natural, gás de xisto, crude/petróleo. |
Cidades mais importantes | Warszawa (Varsóvia) (1.715.517 habitantes) Kraków (Cracóvia) (758.334habitantes) Łódź (718.960 habitantes) Wrocław (Breslávia) (631.188 habitantes) Poznań (Posnânia) (550.742 habitantes) Gdańsk (Danzigue) (460.427 habitantes) Lublin (347.678 habitantes) |
Demografia | População – 38.483.957 habitantes População urbana – 23.244.524 habitantes População rural – 15.239.433 habitantes População em idade activa – mais de 17 milhões |
Religião predominante | Católica Romana |
GDP | Total: 413 mil milhões € Per capita: 10.700 € |
Moeda | Złoty (PLN) 1 Euro = 4,20 zł |
Números de telefone de emergência | Ambulância: 999 Bombeiros: 998 Polícia: 997 Polícia Municipal: 986 Número de emergência europeu: 112 |
Constituição | Constituição da República da Polónia |
O sistema político | República Parlamentar baseada na divisão tripartida do poder (Legislativo, Executivo e Judiciário) |
Presidente | Andrzej Duda |
Primeiro Ministro | Donald Tusk |
Legislativo | Bicameralismo (Parlamento – 460 Membros e Senado – 100 Senadores) |
Executivo | Presidente, Primeiro-Ministro e Conselho de Ministros |
O Poder Judiciário | O Supremo Tribunal da República da Polónia, o Supremo Tribunal Administrativo da República da Polónia, o Tribunal Constitucional da República da Polónia e o Tribunal do Estado da República da Polónia |
Política Externa | Participação em organizações internacionais: |
Transporte rodoviário: Vias rápidas: 1335, 55 km Auto-estradas: 1494,45 km Distâncias entre as cidades: Varsóvia – Poznań (310 km) Varsóvia – Cracóvia (300 km) Varsóvia – Wrocław (344 km) Varsóvia – Gdańsk (284 km) O transporte ferroviário: PKP A Polónia tem a mais densa rede ferroviária na Europa (19 000 km) e também é atravessada por linhas ferroviárias de trânsito internacionais significativas, ao abrigo dos acordos internacionais AGC e AGTC. O comboio é um dos meios de transporte favoritos na Polónia. Mais sobre ligações ferroviárias aqui. Transporte aéreo: Existem 13 aeroportos nas cidades mais importantes da Polónia: Varsóvia – Okęcie Varsóvia – Modlin Cracóvia – Balice Lublin – Świdnik Rzeszów – Jasionka Wrocław – Starachowice Łódź – Lublinek Zielona Góra – Babimost Szczecin – Goleniów Gdańsk – Rębiechowo Bydgoszcz – Szwederowo Katowice – Pyrzowice Poznań – Ławica
A Polónia desde 1980 tem mudado em termos económicos, devido às transformações na economia e na política. As indústrias foram privatizadas, foi introduzida a competição baseada no mercado e, a Polónia entrou na União Europeia em 2004, ainda com o Reino Unido como Estado-Membro. Estes factos permitiram o crescimento do PIB, que cresceu em dobro e, melhorou os princípios de vida dos cidadãos polacos (Bogdan, Boniecki, Labaye, Marciniak and Nowacki, 2015). A Polónia cresceu em “dinâmicas de exportação, forte procura interna, melhoramentos na produtividade, investimento estrangeiro direto (IED) e o afluxo dos fundos Europeus” (Bogdan, Boniecki, Labaye, Marciniak and Nowacki, 2015: 1), que permitiu ao país tornar-se na oitava maior economia da União Europeia, em termos de PIB e permitiu ter sido o único país capaz de contornar a recessão económica vivida durante a crise financeira (Bogdan, Boniecki, Labaye, Marciniak and Nowacki, 2015).
Em 2019, o crescimento económico foi superior a 4%, devido à performance da procura interna em termos de mercado laborar e de consumo privado (Anon., 2020)..
2020 foi um ano difícil devido à crise pandémica do Covid-19 e porque a economia polaca estar a viver “a primeira recessão em três décadas como uma expectável contradição económica de 3.9 porcento este ano” (Bank, 2020).
Esta expectativa foi confirmada com os resultados do PIB terem saído negativos no dia 29 de janeiro de 2021. A Polónia enfrentou um decréscimo de 2,8% do PIB. Este resultado foi calculado pelo economic forescast em 2,8% (Investing.com, 2021). O deputado PM reagiu a estes números como sendo um ‘resultado positivo’ comparado com as outras principais economias europeias (JD/EJ/MD, 2021).
Contudo, é esperada uma melhoria em 2021, com expectativas de crescimento de 3.5 porcento, pelo World Bank (2020) e de 4.3 porcento, pelo FocusEconomics (2020), com uma expansão do consume privado e no investimento fixo, através da redução das medidas fiscais (FocusEconomics, 2020).
Em termos de desemprego a taxa foi até aos 7%, mas é expectável que o emprego recupere fortemente (Anon., 2020).
Em relação à inflação, irá cresceu até aos 2.8% em 2021, devido à expectável recuperação económica (Anon., 2020).
Além disso, também é expectável que em 2021 o PIB cresça até aos 3% devido “à recuperação económica devido à expiração de uma experiência considerável para
apoiar a economia” (Anon., 2020: 131). Em termos de salário mínimo em 2020 foi de 2600PLN, 605EUR e, é esperável que cresça para os 3000PLN, 698EUR em 2021 e aos 4000PLN, 930EUR, em 2024 (Duda, 2020).
Fazer negócio na Polónia
Como referido anteriormente, a Polónia foi a oitava maior economia da União Europeia em PIB (Bogdan, Boniecki, Labaye, Marciniak and Nowacki, 2015), o que por si justifica o porquê de ser um bom sítio para negociar, mas existem outros fatores importantes que levem os investidores a investirem na Polónia.
Primeiro, o facto de a Polónia ter quarta mais área de terra arável da União Europeia, o que significa que os investidores estrangeiros podem investor em cultivar essas áreas, podem desenvolver “eco-amigável e comida orgânica no ocidente da Europa” (Bogdan, Boniecki, Labaye, Marciniak and Nowacki, 2015: 18) e, também, pode ser atrative porque a Polónia é o “fornecedor de alimentos mais atrativo da Europa” (Bogdan, Boniecki, Labaye, Marciniak and Nowacki, 2015: 7).
Segundo, a Polónia tem um nível de trabalhadores altamente educado, com as instituições Polacas a formar, por ano, 450,000 estudantes, e com “22 porcento de população Polacado acima e abaixo dos 24 com educação universitária” (Bogdan, Boniecki, Labaye, Marciniak and Nowacki, 2015: 17), o que significa que os investidores estrangeiros conseguem econtrar na Polónia, trabalhadores com grades capacidades e com estudos superiores “existem inúmeros qualificados, pessoas trabalhadores na vida Polaca – topo de classe de especialistas IT, gerentes, técnicos para simples trabalhadores” (Wozniak, 2020).
Terceiro, a Polónia em termos de recursos humanos, contrata-os a um custo pouco elevado comparado com o resto dos países ocidentais da Europa, o que significa que para além da grande qualidade dos trabalhadores, que os investidores estrangeiros poderão encontrar, poderão também contratá-los a um baixo custo (Bogdan, Boniecki, Labaye, Marciniak and Nowacki, 2015).
Quarto, a educação elevada também significa que os trabalhadores têm fortes competências linguísticas sendo uma “força trabalhadora multilíngue”(Anon., 2021), especialmente em Inglês e em Alemão, mas também noutros línguas europeias ocidentais, o que significa que conseguem contactar com os investidores estrangeiros
e com outros contactos necessários para a empresa (Bogdan, Boniecki, Labaye, Marciniak and Nowacki, 2015).
Quinto, a Polónia está posicionada numa parte estratégica da Europa Ocidental “no coração da Europa, o que a torna uma localização perfeita para as companhias que exportam produtos para as direções este e oeste, investirem”(Wozniak, 2020), graças às suas fronteiras com a Rússia, Alemanha e com o Mar Báltico, atraindo mercados consumidores de várias partes do mundo, como da União Europeia, Rússia, Turquia, Ucrânia e Médio Oriente (Bogdan, Boniecki, Labaye, Marciniak and Nowacki, 2015), o que significa, que para além dos investidores estrangeiros terem o mercado Polaco e o mercado europeu, também conseguem chegar a outros mercados ao redor da área Polaca.
Sextpo, para além da area geográfica estratégica em termos de mercado, a Polónia também está na “zona de tempo da UE e no código legal familiar, em locais convenientes de fácil acesso” (Bogdan, Boniecki, Labaye, Marciniak and Nowacki, 2015: 37), o que é important para os investidores estrangeiros e para os consumidores externos.
Para além destes importantes factores que podem levar os investidores estrangeiros a investirem na Polónia, é também importante ter em consideração quais os sectores mais importantes da economia polaca, que poderão ser rentáveis para os investidores. O maior é o de retalhos não alimentares; o segundo são os restaurantes e o fast food; o terceiro é os de viagens e hóteis; o quarto é o entretenimento e lazer; o quinto é a logística; o sexto são as telecomunicações; o sétimo é o retalho de mercearia; o oitavo é o de serviços financeiros; e o nono são os serviços de utilidade pública (KPMG, 2019).
Também é important ter em conta os consumidores Polacos que apreciam os meios digitais em marcas, em termos de vendas, marketing e nos serviços de atendimento ao cliente (KPMG, 2019), e apreciam o confiar em marcas, em termos de privacidade, porque “têm medo do vazamento de dados e abusos de dados pessoas e não são apreciadores de agressivas ténicas de marketing” (KPMG, 2019: 15), por isso também é importante criar uma relação de confiança entre marcas e clients.
Alojamento (dados de 2013) | Hóteis: cerca de 2100 Quartos de hóspedes: cerca de 1 800 Turismo rural: cerca de 800 Total: 9.775 |
Atrações turísticas | Cidades: Gdansk, Cracóvia, Malbork, Varsóvia e Wroclaw Regiões: Pomerânia, Masúria, Montanhas Tatra e Bieszczady |
Províncias mais visitadas | Pequena Polónia (17,5%), Baixa Silésia (15%), Pomerânia (12%), Pomerânia Ocidental (11%) e Mazóvia (9%) |
Percursos de turismo | Pedestres, de montanha, de bicicleta e canoagem |
Meses de férias de Verão | Junho, Julho, Agosto |
Meses de férias de Inverno | Dezembro, Janeiro, Fevereiro |